segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Vamos falar de rugby!

Acho que todos me conhecem sabem que estou praticando rugby!
Como todos também sabem sou apaixonada por esportes, mas o rugby me "pegou" de uma maneira diferente,me indentifiquei muito (talvez pela loucura), talvez pelo momento.
Esse final de semana me machuquei (mais uma vez) e algumas pessoas me perguntaram sobre esse esporte,como conheço á pouco tempo,fiz umas pesquisas e vou dividir com vocês para que saibam um pouco.
Primeiro vou contar minha história de paixão pelo rugby...
Já tinha ouvido falar desse esporte há alguns anos quando uma amiga começou a jogar aqui em Belo Horizonte, até cheguei a falar que ia jogar também, porém não houve a oportunidade.
Engravidei,tive o meu Samuel e aí praticar esportes ficou um pouco mais difícil, porque eu teria que conciliar a atividade e o Samuel.Sim, ele sempre está comigo.
Então, vi que uma outra amiga também jogava rugby e me ofereci pra jogar também, ela foi super receptiva e me convidou para começar a treinar...
Putz, eu com 38 anos, alguns (pra não dizer muitos) quilos acima do peso e com um filho pequeno que teria que me acompanhar,achei que seria inviável e ela me disse que nada disso era problema.Como não se apaixonar?
Fui ao primeiro treino no final de agosto e de cara me apaixonei, Samuel também gostou, fomos muito bem recebidos pela equipe do Inconfidência Rugby Clube).
Pronto, achei meu esporte! Ops,nosso!

A prática desse esporte me proporcionou bem estar físico e emocional, perda de gordura corporal, novas amizades, boas risadas...
Aos poucos fui e estou me adaptando e confesso que foi a melhor escolha que fiz recentemente para minha vida.





Sobre o rugby:


História:
Uma lenda diz que o rugby surgiu de uma jogada irregular do futebol, na qual um jogador do colégio de Rugby (situado na cidade inglesa com o mesmo nome) teria pegado a bola do jogo com as mãos e seguido com ela até a linha de fundo adversária, em 1823.
O rugby só foi reconhecido como esporte pela em 1863. Contudo, sabe-se que várias formas de jogo com bola existiram pela Europa no século XIX, e que tanto o Rugby Football (o rugby atual que controlado pela IRB) quanto o Football Association (o futebol atual que controlado pela FIFA) tiveram caminhos parecidos, sendo, portanto, dissidências de uma mesma forma de jogar futebol.

Em 1871 foi fundada a Rugby Union em Londres, e da Inglaterra expandiu-se para o mundo. No País de Gales, onde o rugby tem raízes profundas principalmente na população humilde, encontrou terreno propício para o seu desenvolvimento auxiliado pelo espírito do povo. Posteriormente foi levado para a Escócia, Irlanda, continente europeu (notadamente para a França) e navegou rumo às colônias do Império Britânico: Austrália, África do Sul, Nova Zelândia, Canadá e Estados Unidos da América.
Fonte: http://www.desdeingoal.com.br/2012/04/rugby-historia-regras-e-curiosidades-do-rugby/

O Rugby Union
A forma do Rugby Union é a mais difundida ao redor do mundo, e é praticada no Brasil. Existem duas modalidades principais do Rugby Union:  a tradicional com 15 jogadores de cada lado (XV ou 15-a-side) e a modalidade reduzida com 7 jogadores de cada lado, o Sevena-Side (Seven , Sevens ou 7s), disputada com as mesmas regras, com apenas pequenas variações. Menos difundido, o Ten-a-side (Tens ou 10s) , com 10 jogadores de cada lado, é igualmente regulamentado.

O World Rugby também sanciona modalidades adaptadas de Rugby, como o Beach Rugby Fives (Rugby de Areia, com 5 jogadores de cada lado), o Touch Rugby e o Tag Rugby (formas de Rugby com contato reduzido).

Bola
A bola de rúgbi é de formato oval, varia de 28,0 cm à 30,0 cm, com uma circunferência total de 74,0 cm a 77,0 cm, e de seção transversal de 58,0 cm à 62,0 cm, sua pressão deve estar entre 65,71 e 68,75 kPa, tendo assim, entre 410 à 460 gramas.

Campo
O campo é de formato retangular, tem comprimento máximo de 144 metros e largura máxima de 70 metros, e não há um mínimo determinado. A superfície é preferencialmente de grama, sendo que a grama artificial é permitida caso esteja em acordo com as regulações do World Rugby. O jogo pode ser sobre a neve, desde que a neve e a superfície subjacente sejam seguros para tal. Não é permitido jogar-se em uma superfície dura permanente como concreto ou asfalto.


A linha que marca o início do in-goal, também chamada de linha de meta, é considerada parte dele. As linhas laterais são consideradas fora de campo. Caso um atleta em posse da bola toque na linha lateral é considerado que a bola saiu do campo.

Tempo
Na modalidade de 15 jogadores, uma partida de Rugby é disputada em 2 tempos com 40 minutos cada. Após o fim de 40 minutos, o jogo se encerra quando a bola sair de campo, quando forem anotados pontos ou quando o time em posse da bola cometer uma falta. Partidas juvenis tem tempo reduzido, com 2 tempos de 35 minutos para partida M19.

No Seven-a-side, são 2 tempos de 7 minutos. No Ten-a-side são 2 tempos de 10 minutos.
Oficiais de jogo
Uma partida de rugby conta com um árbitro principal, auxiliado por dois assistentes nas linhas laterais. Pode haver também um quarto árbitro e um juiz de vídeo (chamado de TMO).

Número de jogadores
São 15 jogadores de cada lado, sendo 3 especialistas (pilares e hooker). Uma equipe pode efetuar 7 substituições, sendo 2 reservadas para jogadores especialistas.

Podem ser efetuadas substituições temporárias em caso de sangramento. O jogador que está sangrando sai de campo e tem 15 minutos para estancar o sangramento, enquanto outro atleta joga em seu lugar.

Cartão amarelo: um jogador que comete uma falta grave pode ser punido com um cartão amarelo, que o colocado por 10 minutos de fora da partida.

No Seven-a-side, a suspensão é de 2 minutos.

Cartão vermelho: um segundo cartão amarelo ou uma falta gravíssima são punidos com a expulsão do atleta.

Objetivo e pontuação
Existem quatro formas de se pontuar no Rugby, sendo elas o objetivo do jogo.

Try (ensaio) –para anotar um try, um jogador deve alcançar ou ultrapassar a linha de in-goal do adversário (a linha de fundo) e apoiar a bola contra o solo, sendo necessário o contato simultâneo voluntário entre o atleta, a bola e o chão. Um try vale 5 pontos, e dá direito a um chute a gol (a conversão) para o time que pontuar. Em português, a tradução para “try” é “ensaio”.

Penal try (Penalty try): quando um jogador é impedido de anotar um try certo por meio de um penal, o árbitro pode anotar um pentaly try, isto é, validando um try para a equipe que sofreu o penal. O local do chute de conversão de um penal try é sempre exatamente em uma posição frontal aos postes.

Um jogador pode apoiar a bola em seu próprio in-goal. A jogada resulta NÃO resulta em try. Se o defensor introduziu a bola no in-goal, será anotado um scrum a 5 metros para o adversário. Se o atacante introduziu a bola no in-goal, o time defensor poderá efetuar um chute (para fora ou não) a partir da linha de 22 metros, ou sair jogando (free kick).

Conversão: após anotar um try, a equipe tem direito a um chute a gol valendo 2 pontos. O local de onde o chute será dado deverá ser em qualquer local de uma linha imaginária paralela às laterais e perpendicular  ao local onde o try foi anotado (isto é, onde a bola foi apoiada no chão).
“Try Convertido” é o termo usado para quando um try foi convertido quando o chutador acertou a conversão, totalizando 7 pontos na jogada (5 do try + 2 da conversão).

Chute de Penalidade (Penal): após faltas graves, de ação deliberada, o árbitro poderá anotar um penal contra a equipe infratora. A equipe que sofreu o penal poderá optar por um chute a gol do local onde a penalidade foi cometida. Um chute de penalidade certeiro vale 3 pontos.

Drop goal (pontapé de ressalto): a qualquer momento da partida, um jogador poderá tentar um drop goal. Para um drop goal ser validado, a bola deverá ter tocado o chão imediatamente antes de ser chutada, em um movimento de “bate pronto”. Um drop goal certeiro vale 3 pontos.

Fonte: http://www.portaldorugby.com.br/entenda-o-rugby/guia-para-iniciantes

 Bom copiei de alguns sites as principais informações sobre o jogo, coloquei o link dos sites, caso vocês queiram saber mais sobre o esporte.
Ah,o treino feminino do IRC é todo sábado (com raras excessões), ás 15:00 horas, no campo da FAE na UFMG.
Qualquer dúvida estou á disposição!

Beijos!

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Voltei! A história de um passeio!

Que saudade disso aqui!
Saudade de escrever, mas meu computador está com problemas...
Nem devaneio mais.
Na verdade despois do nascimento do Samuel não devaneio mais, vivo sonhos, realizo sonhos com ele.
vou tentar voltar a escrever sempre, se o computador deixar.
Bom, vou contar sobre um passeio que fizemos ontem.
O Samuel ama trens, trem mesmo, aquele que anda no trilho. Sempre quis levá-lo pra passear, mas por questões financeiras nunca deu! (Só eu fico procurando emoticons para colocar no final das frases?)
Tinha planejado ir em Rio Acima onde tem um passeio de trem, mas nunca dava.
Nesse final de semana o padrinho do Samuel, meu querido Gui,  nos convidou para ir andar de Maria Fumaça. Á princípio iríamos pegar o trem em São João Del Rei para Tiradentes e voltar, mas acabamos fazendo o contrário, o que não mudou em nada o passeio.
Samuel seguia encantado, quando viu o trem os olhinhos brilhavam, e a cada "piuí" que o trem fazia o encantamento dele aumentava, o que fez cada segundo do passeio valer a pena.
O passeio é super agradável, acho que quem pode fazer, principalmente quem tem crianças, deve aproveitar a oportunidade.



Chegando em São João Del Rei fomos ao museu, Samuel amou ver os objetos que ali estavam, e sempre perguntava "que isso,mamãe?", até ver um relógio antigo, logo disparou, "relógio cuco". Para ele aquelas coisas antigas eram novidades, e os olhinho seguiam brilhando. Quando chegamos perto do trem que trouxe Dom Pedro I a alegria foi completa, "trem grandão,mamãe"!





Demos um pequeno passeio pela cidade e logo pegamos a MariaFumaça de volta para Tiradentes, na volta o Samuel repetia cada "piuí" que o trem fazia, a alegria dele era contagiante, e quando o trem chegou no seu destino ele falou "quero mais", todos do vagão riram.
Descemos e ele ficou ali admirando "o tem". Vimos a parte da frente do trem (não sei o nome), virar (voltar para frente) e claro achamos maravilhoso.
O passeio terminou com as mãozinhas gordinhas acenando para o trem e aquela vozinha suave dizendo: tchau,tem,depois volto.


Só posso agradecer!
Super indico o passeio, muito bom mesmo. Vale por tudo, pelo passeio, o descanso, a parte cultural...
Enfim... É isso!
Pretendo voltar a escrever, vou postar logo outros passeios e histórias do meu pequeno príncipe.
Nada de devaneios mais!rsrs
http://tiradentes.net/home.php?valor=Maria&tipo_pag=maria

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Medos!

Descobri que ser mãe causa medos...
Quando descobri a gravidez nasceram em mim muitos medos, alguns morreram, outros continuam, e muitos outros nasceram.
E agora? Um filho? Como vai ser? Como vou criar sozinha?...
Será que ele tá se formando direitinho, duas mãos, dois pés e etc?
E tinha um medo que me perseguia, eu chorava por conta disso, eu cismava que podia esquecer o Samuel na banheira, coisa de grávida e louca.
Acho que esse e outros medos podem até serem bons por que a gente se torna mais dedicada para que eles não se realizem.
Nunca esqueci meu bebê na banheira, e esse medo já morreu.Sei que nunca faria isso!
Mas a cada manhã vem o medo de estar fazendo a coisa certa. O medo de não conseguir...
Tenho uma vida nas minhas mãos, o hoje e o amanhã dele dependem de mim.
E quem sou eu? Será que dou conta?
Bom, eu não sei se sou, mas tento ser a melhor desde que descobri que tinha uma pessoinha dentro de mim. Melhor pessoa, melhor mulher e melhor mãe, tudo por ele.
E aprendi que os medos da maternidade não vão me abandonar, mas que eu posso escolher entre me esconder e perder pra eles, ou me altivar e vencê-los.
Tenho feito a cada dia a segunda escolha, aceito os medos para poder superá-los.
Acho que é assim mesmo, não sei... Ainda estou aprendendo. E sempre estarei!

1 ano!

Passou tão rápidoooooo!!!!
E aquele embriãozinho de apenas alguns centímetros cresceu, detalhista como ele só ficou dentro de mim exatamente os 9 meses (41 semanas e 1 dia), hoje completa 1 ano!
Hoje é o dia que o Senhor escolheu para nascer meu milagre, e para que eu renascesse.
Eu não planejei ter um filho, mas aceitei ter o Samuel, e quando naquele 15 de abril de 2013, ás 22:18 horas, ele nasceu, iniciei uma nova vida, uma vida para a melhor escolha que fiz na minha vida, uma vida para um anjo que o Senhor me confiou.
Esse ano foi um ano de sorrisos, alegrias, gargalhadas e muita farra. Samuel é um menino cheio de luz, e ilumina por onde passa.

Não sei porque nunca consegui terminar essa postagem, é amor demais, não cabe em palavras.
Samuel veio transformar minha vida, cuidar de mim, e hoje, 1 ano, 4 meses e 14 dias de seu nascimento posso afirmar que ele tem feito isso direitinho!

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

2013...

Esse ano foi sem dúvidas o melhor ano da minha vida!
Ano em que o milagre nasceu! Ano que Deus me permitiu ser mãe!

E ano de aprendizado... Aprendi o que nenhuma escola e nem a faculdade me ensinou!
Aprendi a ser mãe, a ter um pedaço de mim fora do meu corpo e a amá-lo com um amor incondicional, indescritível.Aprendi que um filho muda tudo sim, muda pra melhor! Traz luz para vida, preenche espaços que pareciam inpreenchíveis. Aprendi que sorriso de filho cura tudo e que não há olhar mais apaixonado do que o dele.

Aprendi que os amigos nem sempre são aqueles que a gente acha que é, tem amigo que vai te abandonar porque sua vida não condiz mais com a dele, porque seu caminho é diferente, e tem amigo que fica, mesmo que seja só para trombar em um cruzamento da estrada.
A família, ah, a família! Esses sim, não nos abandonam, podem ser o que for, mas por trás de toda chatice, carranquice, caretagem, seja lá o que for, as mãos sempre estarão estendidas para você!

Aprendi que a idade não faz o homem, vi homens com muita idade imaturos, irresponsáveis, insensíveis.
Aprendi que existem homens de bom coração, que pelo o que sentem vão estar ao seu lado apesar da sua chatice e quando você precisar vão estar ali quietinhos como quem te guarda do perigo.
Aprendi que por mais que doa, a vida segue, não dá para forçar ninguém a estar ao seu lado. Não dá para ensinar a amar, a querer estar perto, a se dedicar.
Aprendi que cada passo que dou hoje me leva para o meu futuro. sou eu quem construo o meu destino, sou eu quem escolho minha caminhada, para onde sigo...
Aprendi que posso aprender... E cada aprendizado vai me construindo, hoje muito diferente de antes, mas sempre aprendendo e melhorando a cada aprendizado.
Agradeço a Deus por me permitir aprender, agradeço ao meu pequeno Samuel por me ensinar tanto, e as pessoas que me sustentam nesse aprendizado!




2013 foi o ano que a glória de Deus pode ser vista em minha vida e em 2014 eu profetizo que a Sua Mão continuará me guiando e abençoando minha vida e do meu filho.

Feliz 2014 pra vocês!
Aprendam sempre!

"O Senhor fez em mim maravilhas, Santo é o seu Nome!"

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Amamentação

Bom, três coisas me inspiraram a escrever esse texto:
1- A pediatra do Samuel um dia estava nervosa falando de uma outra mãe que começou a dar mamadeira para seu filho porque ela queria dormir.
2- A fonoaudióloga do Samuel perguntando se eu queria continuar amamentando porque as mães hoje em dia não querem mais, pois se preocupam muito com sua imagem e não querem ter seios flácidos.
3- Eu estava em um shopping e o Samuel estava enjoadinho, cansadinho, então dei o peito ali mesmo na praça de alimentação, lógico que tudo tampadinho, uma senhora saiu de uma mesa e veio me dar os parabéns por aquele ato.

Sempre achei lindo uma mulher amamentar, é um momento único, de total entrega, a mulher se faz alimento para seu filho.
Durante a gravidez quando meu médico me perguntava se eu queria amamentar e durante quanto tempo, eu dizia um sonoro "sim,enquanto for necessário".Então nasceu meu milagre, e assim que nascer tive esse prazer de alimentá-lo com o tal colostro, foi meio estranho, mas deu certo.No dia seguinte, ele não conseguia mamar, foi um desespero, doía só de pensar que eu não poderia amamentar meu pequeno.
Chegando em casa coloquei o bico de silicone e assim ele pode mamar tranquilamente, e mamava! Aquele instante era só meu e dele, ás vezes eu até chorava de tanta emoção.
Só que meu bebê não estava ganhando peso e tive que dar a mamadeira pra complementar a alimentação dele, quando o médico me falou isso eu chorei muito com receio dele largar o peito e ficar só na mamadeira.Mas pra minha surpresa meu filho após ganhar os quilos que faltavam largou de vez a mamadeira, e voltou a mamar só no meu peito, fez de mim novamente seu alimento exclusivo.
Vejo mães que deixam de amamentar por n motivos, medo dos seios caírem, dos seios ficarem flácidos, de doer,para poderem beber bebidas alcoólicas, para gandaiar sem ter que levar os filhos...
Eu amamentei com os seios rachados e saindo sangue, chorava enquanto ele mamava, mas não deixei de dar o peito pra ele, a médica que viu meus seios assustou e me chamou de guerreira por estar amamentando naquele estado.
Vou ficar sem beber, sem gandaias, com os seios caídos e flácidos, mas não vou tirar do meu filho o melhor alimento e a melhor forma de alimentação que ele pode ter, não vou desatar esse laço entre a gente!

P.S. Não estou julgando ninguém, estou só contando minha história.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

O que vem depois?

Após o parto vem um mundo de coisas novas na nossa cabeça.
Logo após ainda no hospital eu meio que surtei, fiquei meio louca mesmo, algumas ideias estranhas passaram na minha cabeça, como será que morri, será que o Samuel é de verdade ou é só um sonho...
Passando os dias essa loucura temporária vai sumindo, e outras coisas vão tomando conta da minha mente.
O amor pelo Samuel a cada dia aumenta, olho pra ele e ás vezes até choro de tanta alegria.
Preocupo com o futuro dele, se vou dar conta, essas coisas...
Mas de repente me olho no espelho e vejo uma pessoa diferente do que eu era, o cabelo não está mais bem pintado, e o corpo, ah, o corpo!
Quando me dei conta, vi meu corpo muito diferente do que era, apesar de ter perdido mais de 15 kgs o que eu via no espelho não me deixava feliz, aquele corpo literalmente não me pertencia.
Teve momentos em que chorei por conta disso, mas olho para meu príncipe e vejo o motivo do meu corpo ter mudado tanto e me sinto realizada.
Foi por ele que meu corpo mudou tanto a ponto de minhas roupas não me servirem mais, esse é o momento dele, de ser mãe, mesmo gordinha, foi a escolha que fiz, e não me arrependo.
Preciso aprender (como me disse uma amigo querido) a ser gostosa mesmo com a barriga saliente, pois a beleza está dentro de mim, preciso levantar minha auto-estima e me ver bonita novamente.
Não é nada bacana esse tipo de coisa,mas temos que aceitar as mudanças e ir com um pé de cada vez.
E se o corpo não mudar?
AH, se não mudar o que posso fazer é aceitar, mas antes disso vou correr atrás para que as mudanças aconteçam!